“Mostre-me os incentivos e eu te mostro os resultados”, em tradução livre, é uma famosa frase de Charlie Munger. Com vasta experiência na análise de investimentos, o parceiro de longa data de Warren Buffet nunca cansou de se surpreender com o poder dos incentivos. Nosso objetivo com essa carta é explorar brevemente esse tema.
A primeira coisa em que todos pensam quando falamos de incentivo é dinheiro. Apesar do belo discurso de Francisco D’anconia[1] que deixa clara a importância do dinheiro e tenta afastar o axioma de que ele é a origem de todo o mal, acreditamos que o dinheiro não é suficiente para motivar alguém na era do conhecimento. Com o risco de, pela referência, ser considerado cringe, a banda Mamonas Assassinas não parou de trabalhar mesmo com o amplo sucesso de seu primeiro disco que dizia “Money, que é good nóis num have, se nóis hevasse nóis não tava aí workando, o nosso work é playá”. Não era só pelo dinheiro.
Apesar de contestado por acadêmicos[2], um dos nossos estudiosos preferidos dos vieses humanos, Dan Ariely, dedicou seu tempo para estudar quais incentivos importam, e compilou seus estudos em um livro chamado Payoff. A conclusão é que as pessoas trabalham duro para estarem motivadas e para motivarem os outros, mas esse trabalho é muito mais complexo e fascinante do que pensamos. Fato. Não existe verdade absoluta nesse tema. Mesmo assim, Ariely descobriu algumas coisas bem interessantes, as quais descrevemos na carta a seguir.
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